Please note: In order to keep Hive up to date and provide users with the best features, we are no longer able to fully support Internet Explorer. The site is still available to you, however some sections of the site may appear broken. We would encourage you to move to a more modern browser like Firefox, Edge or Chrome in order to experience the site fully.

Negros, Pardos e Pobres nas Universidades : Mitos rompidos; Novos desafios Politicos-educacionais, Paperback / softback Book

Negros, Pardos e Pobres nas Universidades : Mitos rompidos; Novos desafios Politicos-educacionais Paperback / softback

Paperback / softback

Description

ISegundo a pesquisadora da UFF Tereza Olinda Caminha Bezerra, em sua tese de doutoramento defendida em 2011-UFF, referindo-se ao final da decada de 90, periodo este em que ainda nao havia cotas para negros, pardos e/ou pobres nas universidades publicas brasileiras, "Em 1997 apenas 2,2% de pardos e 1,8% de negros, entre 18 e 24 anos cursavam ou tinham concluido um curso de graduacao no Brasil". Esse baixo indice indicava que, politicamente, algo precisava ser feito.

Ainda segundo a mesma: "Pessoas estavam sendo impedidas de estudar em nosso pais por sua cor de pele ou condicao social."IINo inicio do sec.

XXI, quando o sistema de cotas, substanciado em lei federal (e outras estaduais) comecou a ser implantado nas principais universidades publicas brasileiras, muitos, nao somente os contrarios a ela, faziam-se as seguintes indagacoes:1- Sera que os negros, pardos, indigenas e/ou pobres conseguirao se sair bem dentro das mesmas?2- Nao havera uma excessiva evasao de alunos, nao somente por causa da suposta falta de capacidade intelectual, como a elite conservadora ha tempos falsamente sempre diz, mas tambem por falta de condicoes financeiras para levarem os cursos adiante, etc., uma vez que, como se sabe, embora as universidades sejam publicas, existem custos como alimentacao, livros, transportes e afins?3 - As universidades que receberem os tais alunos, advindos estes de classes e/ou grupos sociais ditos subalternos, portadores de ditos deficits cognitivos, precaria formacao cultural, etc. nao acabarao tendo que nivelar os seus cursos por baixo, ou seja, praticarem o chamado "facilismo pedagogico" e, assim, na mesma via, inevitavelmente, abrirem mao da busca pela qualidade academica, tornando-se precarizadas em relacao as universidades privadas?

Ou seja, nao sera o fim da suposta qualidade das universidades publicas em relacao a maioria das privadas?Como ja e de nos ha tempos sabido e ver-se-a ao longo desse trabalho, os dados da pesquisa de TERESA (uma decada apos o estabelecimento do regime de cotas), assim como os de GURGEL, Claudio (tambem pesquisador da UFF), e os do LPP/UERJ, como tambem os de muitos outros, tem-nos revelado duas coisas: 1 - Que os mitos foram rompidos; 2 - Mas que tambem ainda existem outros e novos desafios a serem vencidos.IIINa unidade I, sendo assim, dialogaremos, de forma epistemologicamente fundamentada, sobre os dados das referidas pesquisas, reafirmando-se a ideia de que o regime de cotas, se nao e o melhor, e aquele que de fato tem gerado mudancas significas frente aos processos de reducao da exclusao socioeducacional no Brasil.

Mostraremos tambem que, ao contrario do que muitos diziam e/ou dizem, o desempenho de negros, pardos e pobres nas universidades tem sido excelentes.Na unidade II, cuja tematica refere-se a novos desafios politicos-educacionais, apresentaremos alguns ensaios criticos envolvendo problematicas diversas.Espera-se que, esse livro, assim como todas as obras do autor possa, de alguma forma, contribuir a formacao de uma sociedade global mais humanizada, respeitosa das suas diferencas, politicamente participativa, democratica, etica e socialmente equitativa.

Information

Other Formats

£7.43

 
Free Home Delivery

on all orders

 
Pick up orders

from local bookshops

Information